quinta-feira, 6 de março de 2008

Homenagem a Viola, do Paulinho

Eu não vejo a hora de te ver
Tanta saudade, que me invade
O que fiz pra merecer?
Até pensei em te esquecer

Teu amor que me adoece
Mas, nunca vai padecer
Bem, quando lembro de você
Alegria permanente
Isso eu posso dizer

Por tantas vezes
Machuquei meu coração
Que se encolheu

Motivo: desilusão
Mas, o tempo passa
Conversei com a solidão
E pensei na situação
Toda dor do peito
Sempre terá solução

Por isso, espero
A minha nova paixão
Esse combinado é simples
Não sumo e te assumo
Em qualquer situação

O Picadeiro é Aqui

Entre todas, tem as piores
e algumas se salvam ou se suicidam...

No circo da vida
Ta sobrando palhaçada
Ou piada sem graça
Por todo o picadeiro

A lona está armada
Pelo solo brasileiro
Tem laranja falando
Laranjada de dinheiro

Nesse ambiente
Não dá pra ficar contente
Desculpe, eu não sabia
Já disse o presidente

Avião não vai voar
Então, relaxa e vai gozar
Brasil pula e sai do chão
O país da gozação

Mas, uma coisa é fato
Como pedra no sapato
Que sempre vai incomodar
Chega de pragmatismo
O futuro é das crianças
É saúde e se educar

Então, vamos se informar
Não vale engolir sem mastigar

Uma mania e companhia

Toda boa lembrança
Deveria vir embrulhada pra presente
Essa história não é diferente...

Minha caixinha, companheira
Parceira querida, da vida inteira
Te levo comigo pra Estação Mineira
E sigo na minha, como todo partideiro

Me empresta o cavaco
Convoca o pandeiro
E devolve o isqueiro

Se venho ao samba
Carrego a caixinha para me ajudar
Ela é minha parceira
Mesmo quando estou sozinho a cantar...

ps: depois completo este post, porque essa virou samba, mas esqueci o resto.

De lá, pra cá

Quando eu saí aprendi
A estrada da vida é sempre assim
Não foi por mim, ou talvez sim
Um ciclo que durou, mas se fechou

Também, há males que vem para o bem
Qualquer hora a oportunidade vem
Calma, meu filho
Siga sereno e tranqüilo
Economize os vacilos
E não crie grilos

Agora estou solto no Mundo
Aceito até ser vagabundo
Até a poeira baixar
Depois é só concentrar
Pra vida diagramar
Minha hora há de chegar

Os cacos que eu vou juntar
O tempo vai recuperar
Portanto, lembre a vovó que dizia
Tenha paciência e sabedoria

Mais pra frente
Não pode ser diferente
Infeliz eu não estou
E logo, logo estou contente

Revirando Arquivos

Free-style reciclado

Muita coisa foi pro lixo
Entre papéis amassados, sujos e dobrados
Idéias recicladas e velhas

Antiga é a vontade de escrever
No diálogo entre sentimentos e cerébro
Aparecem palavras, expressões

Hora de rabiscar situações
Deleta isso, inclui aquilo
Mas, deixa o desenho em branco

Entretanto, basta o vento soprar
Pra mudar algo de lugar
E pintar aquele seu vazio

Areia, Mar e Iemanjá

Piso na areia
Eu vejo o mar
E as ondas
Me chamando pra nadar

Pois, vim de longe
Para abraçar
As àguas da minha Mãe Iemanjá

Eu que navego no samba
Com barco de bamba
Sempre disposto a remar

Pelo litoral do meu Brasil
Terra verde, azul, anil
É a moldura brasileira...